Olhando o horizonte, pensava... Logo eu existia...
Eram caminhos, extensões planas sem desdobramento no final. Seguido de uma música de um ritmo qualquer, quaisquer momentos a partir de um dado instante eram precisos, imprecisos eram somente os antecedentes do que sobrava e nada vinha de lugar algum...
Duas retas sempre se encontravam, assim como num triângulo, num vértice final. E nada se dissuadia de uma fantasia reinventada pela reflexão de uma criança e paulatinamente difundia pelo grande buraco negro humanizado.
Todavia, num próspero desespero enrijecido pelos monarcas da demência utópica da “comunização”, um forte olor de pavor surgirá e mantê-los-á distantes de qualquer subversiva psicose parida de seus narizes...
Num todo, o protesto alienígena humano passará a ocorrer sobre as tábuas hipocondríacas de pensamento do pensamento antigo e tido como real até os tempos modernos pós-abstratos de hoje - embora abstrair seja uma necessidade semi-primária até nas mentes mais fechadas.
Não condizente com certas coisas inconscientes, depara-se a contra teoria da macaca – teoria que diz que todos somos iguais perante o que quer que esteja acima da gente. Esta contra teoria, batizada de “Ensaio para Inteligência sem Negligência”, demonstra que o sonho igualitário é uma armação infindável para aqueles que não podem lutar lutarem pelos que podem menos ainda, algo como uma alienação para os sonhadores de mentira.
Admitindo-se o real, o irreal será apenas um caminho a seguir e possível de validar. Mas enquanto só irreal, pregado, é admitido, o real não suprirá as tendências irreais de existir...
Portanto, não siga um espelho leproso de valores intransponíveis que parece refletir a sua imagem, deixe-se ser refletido pelo espelho...
Por fim, olhando o horizonte eu existia logo pensava – e você?
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