“Sozinho. Estava perdido mais uma vez.”
“Era uma das luzes que irradiavam à minha presença. Sumiu.”
Tais frases me encabulavam num dia desses: na 3ª margem da existência, sorriam e não diziam nada. Muitos esqueciam; escutavam, mas não ouviam...
Gritos, urros, ilustríssimos mundos se vangloriavam. Vitoriosos? Não. Perdedores? Não... Mundos diferentes dos nossos... Mundos pertinentes, sustentados pela ostentação. Surrados, chutados, esquecidos. Mortos e vivos. Sumidos no tempo, finalistas da nossa era. Não existiam nem inexistiam. Pessoas inumanas, sem a coragem de ter o medo, imundos carniçais. Putrefatos batiam palmas, riam e ovacionavam um nome...
Lugar onde os encargos do escárnio traziam os sacrilégios mundanos. Progenitores de suas não-criação e suas não-coisa... Criados com subterfúgios massivos, quase paridos. Seguiam o chão até o chão, não encontravam - desencontravam.
Silenciosos, idiotas! Viveram e viverão, e, no final, só morrer-se-ão. Indignos da dignidade. Humildemente forçados às suas bizarrices, incapazes de alguma capacidade, perderam a força e a liberdade... Retificaram o anonimato, ratificaram a ignorância, perderam-se novamente no nada.
Projetaram e depois destruíram. Arrumaram e arruinaram. Sucessivamente, não se encaravam.
Perderam o nada, não o tinham. Transformaram-no em tudo. Desenrolavam o novelo vitalício, não ligavam pra hereditariedade.
Enfim, “desexistiam”. Mataram-se, mas não foram capazes de morrer. Não mais perguntavam-se sobre o prazer. Alienados, não indagaram o seu prazer...
Não proferiram seus planos, não se deparavam com seus encantos... Não faziam acontecer, não fazem o fazer... No fim... apenas mais um fim...
Muito bonito, cara! Belas palavras, me emocionaram. Gostei muito! Um beijo (:
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